Deísmo: uma verdadeira alternativa positiva para Desastres






  O Deísmo, com sua forte confiança na razão dada por Deus, é uma verdadeira e positiva alternativa para a violência promovida pelas religiões. Religiões “reveladas” que historicamente provaram ser capazes de cometer os crimes mais hediondos e violentos contra indivíduos, contra a sociedade e o progresso. Um exemplo disto é a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), disputada principalmente entre luteranos e católicos que viviam na Alemanha. Essa guerra religiosa foi tão violentamente destrutiva e desgastante, que a população alemã foi reduzida em 30%! Eram cristãos lutando contra cristãos!

  No Oriente Médio hoje, vemos judeus e muçulmanos matando-se mutuamente. Na Ásia, cristãos, hindus e muçulmanos matam-se uns aos outros em nome de suas religiões.

  O principal motivo para a violência entre as religiões descendentes de Abraão pode ser atribuído a seus respectivos livros “sagrados”.

  O principal livro sagrado do Judaísmo é a Torá – formada pelos cinco primeiros livros da Bíblia Hebraica/Antigo Testamento. Ela é carregada de pretensões da superioridade judaica sobre "todas as pessoas que estão sobre a face da terra" (Deuteronômio 7:6). Também está repleta de chamados divinos para o genocídio pelos hebreus/judeus contra os seus vizinhos. Um exemplo flagrante está em Números 31:15-18, onde Moisés ordena o exército israelense a matar todas as mulheres e crianças pequenas, mas salvar as virgens para eles mesmos. Isto faz com que seja mais fácil ver porque a Bíblia não pode ser usada para espalhar paz e progresso. Há muitos outros ensinamentos na Bíblia Hebraica/Antigo Testamento que trazem o mesmo ponto, promovendo o genocídio de judeus/hebreus contra os gentios. Como Thomas Paine escreveu em A Idade da Razão: "Os judeus não fizeram conversões, eles massacraram todos".

  Olhando para o Novo Testamento, vemos que Jesus estava comemorando a Páscoa judaica na última ceia. Raramente é mencionado que, ao celebrar a Páscoa judaica, você está comemorando a matança que o deus bíblico promoveu contra os primogênitos de todo o povo do Egito, até mesmo de seus animais! (Êxodo 12:29). Dizem que isso foi feito porque o Faraó não queria libertar os escravos judeus. De acordo com Êxodo 11:10, o deus bíblico “endureceu o coração do Faraó, para que ele não deixasse que os filhos de Israel saíssem de sua terra." Parece que o deus da Bíblia só queria um banho de sangue. Adicione a isso o fato de que o Novo Testamento cita Jesus, como dito em Mateus 10:34: "Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas a espada."

  O Alcorão também é carregado com superioridade religiosa e violência, promovendo superstições. Por exemplo, a Sura 3:110 diz aos muçulmanos: "Vós sois a melhor comunidade que já foi criada para a humanidade.” Quando você tem dois ou mais grupos religiosos onde cada um falsamente se acredita superior ao outros, você vai ter violência e guerra. A Sura 3:151 exorta os muçulmanos a "lançar o terror nos corações dos incrédulos".

  O Deísmo é livre de toda essa violência que superstições absurdas produzem. Ele baseia-se na razão dada por Deus, não no que um suposto ancião ungido diz, afirmando-se como um mensageiro de Deus e instrutor para a humanidade. No Deísmo, o único livro sagrado é a Criação em si. Para citar Thomas Paine em A Idade da Razão: “A PALAVRA DE DEUS é a criação que vemos e esta palavra invenção humana nenhuma pode falsificar ou alterar, é nela que Deus fala universalmente ao homem”.

  Com as religiões “reveladas”, violência e crimes contra a humanidade continuam a se expandir, seja através de crianças inocentes mortas por seus pais religiosos, que acreditam mais na cura pela fé do que na razão dada por Deus, seja através de assassinatos em massa cometidos por estados religiosos, como Israel ou Síria, a necessidade por uma nova razão baseada na alternativa natural torna-se dolorosamente óbvia e muito maior. Esta alternativa é o Deísmo!

Fonte: Bob Johnson, Newsletter VeteransToday - September 5th, 2011
Editado por: Vanessa Souza

6 comentários:

  1. Bom, sou espírita , mas devo dizer que admiro muito o jeito dos Deístas verem o mundo...
    Na minha opinião o Cristianismo não é ruim, os homens que o tornaram assim...

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  2. Texto bom, apesar de muito parcial. Acho errado fazer de conta que as religiões possuem apenas pontos negativos para "vender" a ideia do Deísmo. As religiões tem muitos aspectos positivos. O melhor argumento favorável para o Deísmo não é "religiões são ruins" e sim "a razão é melhor".

    A violência religiosa tem regredido muito com o passar dos séculos, ao contrário do que diz o texto. Mais uma vez: não apelemos para falácias. Cuidado com os argumentos.

    Carla Lazzari

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  3. Gostei muito do texto, incrível como ele fala ao meu coração...
    Penso exatamente assim
    Obrigado pela bela postagem

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  4. Tenho dito em minhas postagens que a diferença entre religião e organização religiosa é tênue. A religião através do homem é um mecanismo fantástico de fazer política, essa política religiosa inflama povos contra povos, nação contra nação, porém para que haja guerra é necessária uma razão, um motivo e muitas vezes estes motivos foram religiosos, mas no meu ponto de vista, não tinham nada haver com religião. É muito fácil relacionar a motivação da violência à religião, entretanto, nas entre linhas a motivação sempre fora política e interesseira.

    Por exemplo, a guerra político/religiosa talvez mais conhecida até hoje seja entre os Saduceus e Fariseus (Sugiro que pesquisem dois personagens históricos, Aristóbulo II e Hircano II; 30 a.C. e sigam a história até 33 d.C.). Estes dois personagens nos trarão muitas das respostas político/religiosas que tanto os cristãos procuram e nunca perceberam.

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  6. Isso que ele não mencionou o Gita, escritura da Índia em que é um diálogo no meio de uma batalha onde um grupo é o bom e o outro o mau.

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